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Registros recuperados : 398 | |
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Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Suínos e Aves. |
Data corrente: |
23/04/2015 |
Data da última atualização: |
13/05/2016 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Anais de Congresso |
Autoria: |
MORES, N. |
Afiliação: |
NELSON MORES, CNPSA. |
Título: |
É possível produzir suínos sem o uso de antimicrobianos melhoradores de desempenho? |
Ano de publicação: |
2014 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO LATINO-AMERICANO DE NUTRIÇÃO ANIMAL, 6., 2014, São Pedro, SP. Anais... São Pedro, SP: CBNA, 2014. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Antimicrobianos têm sido utilizados na produção animal para tratamento, prevenção de doenças e como promotor do crescimento por mais de 50 anos. O impacto disso sobre o tratamento de doenças em humanos está sendo amplamente debatido. A questão é que o uso de antimicrobianos como promotores de crescimento ainda é a alternativa que têm um custo benefício mais eficiente para manter a saúde animal e melhorar a eficiência nutricional dos animais. Independente do seu benefício, o uso indiscriminado de muitos antimicrobianos e o rápido surgimento e difusão de patógenos apresentando resistências simples ou múltiplas a essas drogas, tanto em humanos como em animais, aponta para o uso prudente em animais. O uso de baixas doses e por curto período de antibióticos na ração animal aumenta a quantidade e diversidade de genes da resistência, incluindo genes a antibióticos não administrados no alimento. Análises de metagenômica do conteúdo intestinal de suínos alimentados com dieta contendo antibióticos mostram um aumento de genes funcionais na microbiota relacionados à produção de energia e conversão alimentar (Looft at al., 2012). Segundo a ?The Lancet Infectious Disease Comission?, estamos entrando numa era pós-antibiótica. Doses subterapêuticas de múltiplos antibióticos que estão sendo fornecidos na alimentação de animais (bovinos, suínos e aves) estão induzindo drogas com multirresistência (Silbergeld, an Enviromental Health Sciences Professor) (Hopkins, 2014). A União Europeia baniu os antimicrobianos promotores de crescimento nas dietas de suínos em janeiro de 2006 (Gaggia, et al., 2010). Todavia, deve-se ter uma visão ampla sobre o uso de antimicrobianos e os modelos de produção de suínos. A maioria dos modelos de sistema de produção de suínos utilizados atualmente no Brasil, com alta densidade animal, mistura de leitões de diferentes leitegadas e origens após o desmame e presença de vários outros fatores de riscos nos rebanhos, cria condições adequadas para a manifestação de doenças. Por esta razão, atualmente, a maioria dos produtores brasileiros inclui antibióticos nas dietas dos suínos, em doses subterapêuticas ou preventivas, para promover o crescimento e mitigar a ocorrência de doença. Contudo, o surgimento de infecções virais nos últimos anos (Hansen, et al., 2010, Morés et al., 2012), o aumento de bactérias resistentes a antibióticos e a potencial implicação na saúde humana (Hopkins, 2014) criaram muitas discussões com essa prática no mundo. Com isso, o desenvolvimento de alternativas para antibióticos é prioritário para a indústria. Outro fator relevante que implica na utilização de antimicrobianos nas dietas de leitões é a prática atual de desmame em idade precoce. O desmame em idade inferior a 23 dias de idade tem influência importante na integridade intestinal, especialmente na função barreira da mucosa, MenosAntimicrobianos têm sido utilizados na produção animal para tratamento, prevenção de doenças e como promotor do crescimento por mais de 50 anos. O impacto disso sobre o tratamento de doenças em humanos está sendo amplamente debatido. A questão é que o uso de antimicrobianos como promotores de crescimento ainda é a alternativa que têm um custo benefício mais eficiente para manter a saúde animal e melhorar a eficiência nutricional dos animais. Independente do seu benefício, o uso indiscriminado de muitos antimicrobianos e o rápido surgimento e difusão de patógenos apresentando resistências simples ou múltiplas a essas drogas, tanto em humanos como em animais, aponta para o uso prudente em animais. O uso de baixas doses e por curto período de antibióticos na ração animal aumenta a quantidade e diversidade de genes da resistência, incluindo genes a antibióticos não administrados no alimento. Análises de metagenômica do conteúdo intestinal de suínos alimentados com dieta contendo antibióticos mostram um aumento de genes funcionais na microbiota relacionados à produção de energia e conversão alimentar (Looft at al., 2012). Segundo a ?The Lancet Infectious Disease Comission?, estamos entrando numa era pós-antibiótica. Doses subterapêuticas de múltiplos antibióticos que estão sendo fornecidos na alimentação de animais (bovinos, suínos e aves) estão induzindo drogas com multirresistência (Silbergeld, an Enviromental Health Sciences Professor) (Hopkins, 2014). A União Europeia baniu o... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Antibiótico; Doença animal; Produção animal; Suíno. |
Thesaurus NAL: |
Animal diseases; Antibiotics; Swine production. |
Categoria do assunto: |
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URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/122662/1/final7575.pdf
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Marc: |
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Embrapa Suínos e Aves (CNPSA) |
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